quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Não costumo ser muito activista mas isto é realmente demais!!!!



Visitem este blog e pensem um bocadinho....

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ontem

Foi como se tivesse acordado de um pesadelo e, na realidade, os suores e a cama fria indicavam que assim tinha sido.

De olhos fechados para o tecto, tentava recolocar as peças do pesadelo nos sítios certos. Certo, certo é que se sentia esgotada, e a necessitar de um café com extrema urgência.

Levantou-se até à cozinha, desenhando no seu íntimo dois tipos muito fortes a carregá-la a braços. Um deles exalava um hálito podre, capaz de fazer desmaiar um rinoceronte; o outro era como que familiar mas em simultâneo não se enquadrava em nenhum cenário.

O indivíduo do mau hálito tossiu-lhe para cima e segredou-lhe, com a boca carregada de bactérias, que não tardava nada e ela ia sentir-se como nunca se havia sentido antes.

Enjoada?!
Enojada já estava e o enjoo viria por acrescento.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Hoje

Já não é fácil escrever, não como antes, fluído directo, bem-humorado, algo mudou e não sei se foi para melhor. Ainda é positivo pensar assim.

Percebo que o teclado está cheio de pó, sinal de pouco uso - na ponta dos dedos, na garganta a pequena comichão alérgica…

Nem isso nem nada interessa. Sonhei, ainda ontem, com algo estranho, peças alheias ao puzzle, que são colocadas propositadamente em cenas erradas, com a única intenção de confundir quem tenta solucionar o enigma. Pessoas que estão em situações que fariam sentido num espaço/tempo afastado desta realidade alguns meses, anos atrás, ou no futuro. Confuso, estou confuso nesse sonho.

Esta é uma visão alternativa da vida como ela é ponto final, ponto final, ponto final, reticências.

Encontrei Helena a chorar no canto do café Ceuta. Conhecia-a de vista das aulas. Era-me indiferente, podia ser mais uma cadeira ou mesa na sala, mas era uma pessoa que não me dizia nada, nem eu a ela tão pouco.

Neste dia, talvez por estarmos num habitat diferente, reparei nela, que chorava e resolvi meter-me na minha vida, com o Público no balcão.

Passados minutos que pareceram uma eternidade, daquelas “Eu devia tê-la cumprimentado mas agora é tarde” ,ela senta-se no balcão ao meu lado.
Sorrio e abano a cabeça com um rouco olá.


- Estive mesmo para não te vir cumprimentar mas o egoísmo é a única coisa que me resta da auto-estima.
- Não tem importância - calei-me sem querer prolongar o constrangimento mútuo.
- Preciso de falar com alguém que não fale, podes ser mudo por um pouco?

- Mudo como um pato - assenti.
- Não sei porquê mas já há algum tempo me apetece esborrachar o focinho de algumas pessoas que me desaguaram na vida sem autorização prévia ou póstuma. Não tens nada com isso, mas sinto que no fim de tudo vais entender a minha intenção.

A sua voz transparecia uma mágoa enraivecida, acentuada pela vermelhidão dos olhos. Havia ali uma perda genuína, carregada até à boca de pólvora pronta a explodir.

-Luís, chama-se Luís. A minha desgraça chama-se Luís, esse grande filho da puta que me estragou a vida.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Absolut Message

S5032628

E como hoje é Outro dia mando-vos a mensagem na garrafa.

E hoje....




Só me apetecia mandar tudo para um sítio que acaba em alho!

Moribundo mas não morto!