Quando se começa a escrever sobre um tema e se faz alguma investigação sobre este, descobrem-se coisas muito engraçadas, senão vejamos.
Na minha quest pelo haxixe, descobri que uma história narrada por Umberto Eco no Baudolino, é realmente fundada em factos reais e não uma delirante ideia que lhe surgiu numa noite de insónia descontrolada.
Assim foi com um gáudio fora do normal que descobri que a palavra “Assassino” deriva da palavra árabe “haššāšīn”, que se escreve desta forma حشّاشين, embora não interesse por aí além, e que significa numa tradução à letra, os comedores de haxixe. Lindo, não é?
Esta nem é a parte gira da história, porque este nome advém de uma seita religiosa fundada por um dos dois filhos, Nizar, de Hasan-Ibn Sabbah, entre 1090 e 1094. quanto a isto ninguém se entende muito bem, mas datas... é uma diferença de quatro anos, se fosse há cinquenta anos atrás quatro anos era muito, em novecentos e tal... em relação ao nome do pai também não se tem a certeza disso mas pode-se tentar esclarecer isto com mais exactidão no futuro.
O que interessa da historinha é que os membros da seita eram viciados em haxixe desde jovens, misturando o narcótico com mulheres bonitas, vinho e mel, eram convencidos que este cenário era uma aproximação ao paraíso muçulmano, e que se morressem a matar um inimigo de Alá, voltariam para lá instantaneamente. Não acredito muito na parte do vinho, afinal a religião proíbe-o.
Se isto não tem a ver com a Jihad, guerra santa ou na tradução literal luta, então já não percebo nada.
Hasan-Ibn Sabbah, era também conhecido como o “Velho da Montanha”, que é referido no Baudolino. Os alvos desta seita eram indiferenciados, tanto facções muçulmanas inimigas, como cristãos, os Cruzados. Aliás o território dos Hashshashin era perto do famoso Krak dos Cavaleiros, uma das mais belas fortificações do Médio-Oriente, pertença dos Cruzados.
Reza a lenda que os nossos amigos tiraram a tosse a Conrad de Montferrat, rei de Jerusalém, e que foram provavelmente contratados para dar o mesmo xarope a Ricardo Coração de Leão.
Em meados do século XIII deram um tiro no joelho, mataram Jigati, um dos filhos de Genghis Khan, e os Mongóis que não tinham o hábito de se ficarem, dizimaram quase todos os Hashshashin e destruíram as suas fortalezas. Correu mal.
Na minha quest pelo haxixe, descobri que uma história narrada por Umberto Eco no Baudolino, é realmente fundada em factos reais e não uma delirante ideia que lhe surgiu numa noite de insónia descontrolada.
Assim foi com um gáudio fora do normal que descobri que a palavra “Assassino” deriva da palavra árabe “haššāšīn”, que se escreve desta forma حشّاشين, embora não interesse por aí além, e que significa numa tradução à letra, os comedores de haxixe. Lindo, não é?
Esta nem é a parte gira da história, porque este nome advém de uma seita religiosa fundada por um dos dois filhos, Nizar, de Hasan-Ibn Sabbah, entre 1090 e 1094. quanto a isto ninguém se entende muito bem, mas datas... é uma diferença de quatro anos, se fosse há cinquenta anos atrás quatro anos era muito, em novecentos e tal... em relação ao nome do pai também não se tem a certeza disso mas pode-se tentar esclarecer isto com mais exactidão no futuro.
O que interessa da historinha é que os membros da seita eram viciados em haxixe desde jovens, misturando o narcótico com mulheres bonitas, vinho e mel, eram convencidos que este cenário era uma aproximação ao paraíso muçulmano, e que se morressem a matar um inimigo de Alá, voltariam para lá instantaneamente. Não acredito muito na parte do vinho, afinal a religião proíbe-o.
Se isto não tem a ver com a Jihad, guerra santa ou na tradução literal luta, então já não percebo nada.
Hasan-Ibn Sabbah, era também conhecido como o “Velho da Montanha”, que é referido no Baudolino. Os alvos desta seita eram indiferenciados, tanto facções muçulmanas inimigas, como cristãos, os Cruzados. Aliás o território dos Hashshashin era perto do famoso Krak dos Cavaleiros, uma das mais belas fortificações do Médio-Oriente, pertença dos Cruzados.
Reza a lenda que os nossos amigos tiraram a tosse a Conrad de Montferrat, rei de Jerusalém, e que foram provavelmente contratados para dar o mesmo xarope a Ricardo Coração de Leão.
Em meados do século XIII deram um tiro no joelho, mataram Jigati, um dos filhos de Genghis Khan, e os Mongóis que não tinham o hábito de se ficarem, dizimaram quase todos os Hashshashin e destruíram as suas fortalezas. Correu mal.
Se quiserem saber mais façam como eu, procurem! Mas se calhar é interessante ver estes dois endereços.
Sem comentários:
Enviar um comentário