quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Rua 4

- Eu? - Seguira a história com um brilho crescente nos olhos e percebera que a história que lhe estava a ser declamada por aquele gigante moreno, tinha algo a ver com ela. As suas histórias já se haviam cruzado numa das encruzilhadas do Destino.
- Minha doce Rita… se soubesses quantas vezes sonhei contigo e qual teria sido o teu percurso… Sonhei milhares de vezes com o teu sorriso, com a tua cara e as palavras a brotarem dos teus lábios em torrentes contínuas de sentimentos que me atingiam no eixo do coração.
Sonhei, escrevi, descrevi idealizei-te e aqui estás, sem dúvida muito melhor que o produto da minha imaginação, porque és de carne e osso e não um sonho que quando acaba nunca é retomado como querias porque não tens controle sobre o teu inconsciente…
- Nunca pensei que podia despertar paixões deste tipo… Nunca ninguém me tinha dito o que disseste de uma forma tão apaixonada como tu. De qualquer das formas também eu perdi o contacto contigo Miguel, gostava de voltar a conhecer-te com o risco implícito que corremos, que é conhecer um homem e não um miúdo. A alegria do reencontro pode envenenar-nos mas vamos com calma. Do futuro ainda ninguém mandou cartas por isso vamos ser pacientes.

2 comentários:

Sukie disse...

Rita..eheh :)

Periférico disse...

Uma sensação de déjà vu?;)

Um abraço