Ora bem, o bom tempo voltou, por uns momentos, e com ele a vontade de fazer exercício. Eu e o companheiro No Asfalto, já nos vamos queixando da falta de combustão nos músculos e resolvemos pegar nas biclas e fazer-nos à estrada e ao monte.
Isto tem muito que se diga, nem é assim tão fácil como isso, e quando estamos com meio pé nos 30 as coisas deixam de ser como eram.
Havia duas alternativas de percurso, a subir ou a descer; é claro que escolhemos a subir porque no fim quando estamos mais cansados é sempre a descer e como a neste sentido todo o panteão dos canonizados ajuda, lá fomos.
800 metros depois, os pulmões, e o coração rebentavam e fizemos a primeira paragem com imprecações como "porque raio é que não vivemos na Holanda ou em Barcelona", "porque é que não há descidas nesta p#$% desta terra!".
Até há uns tempos atrás podíamos estar imenso tempo sem fazer exercício que tudo estava bem, pegávamos na bicla como se não fosse nada, agora a idade, o tabaco e o castrol pesam e de que maneira.
Já mais lá para a frente, dois ou três quilometros depois, começámos a descer e aí começou a diversão, saltos, solavancos e muita muita lama. Feliz ideia a minha de levar t-shirt branca, ficou castanha!
Quando erámos miúdos levávamos uma rabecada das mamãs por chegar todos enlameados a casa e agora elas até acham piada. É uma das vantagens da idade, poder fazer o que fazíamos em putos sem queixas ou recriminações das progenitoras.
Conclusão filosófica possível: na altura não havia máquinas de lavar roupa aos pontapés.
Depois desta reflexão, cheguei à conclusão que devo comprar uma bicicleta nova, o pedal direito não está nada saudável, ameaça sair a cada pedalada.
Fotografias tiradas ao depois da aventura, e toca a descer para o ponto de partida numa descida vertiginosa e convidativa à velocidade.
Uma hora depois da saída lá estávamos nós no tasco a beber uma água e a desgarrar mais alguns elementos castrólicos para a próxima voltinha que será um dia destes, quando não nos lembramos das dores no corpo.
Quem disse que a vida saudável era boa estava enganado.
Duas cervejas para a mesa 1 por favor!
Números:
15 km's mais ou menos;
10 fotografias;
7 paragens;
95 subidas, uma recta e 3 descidas;
7425 solavancos;
23 apertanços no pedal;
453672 salpicos de lama na roupa e na boca;
1 hora em cima da bicla.
Isto tem muito que se diga, nem é assim tão fácil como isso, e quando estamos com meio pé nos 30 as coisas deixam de ser como eram.
Havia duas alternativas de percurso, a subir ou a descer; é claro que escolhemos a subir porque no fim quando estamos mais cansados é sempre a descer e como a neste sentido todo o panteão dos canonizados ajuda, lá fomos.
800 metros depois, os pulmões, e o coração rebentavam e fizemos a primeira paragem com imprecações como "porque raio é que não vivemos na Holanda ou em Barcelona", "porque é que não há descidas nesta p#$% desta terra!".
Até há uns tempos atrás podíamos estar imenso tempo sem fazer exercício que tudo estava bem, pegávamos na bicla como se não fosse nada, agora a idade, o tabaco e o castrol pesam e de que maneira.
Já mais lá para a frente, dois ou três quilometros depois, começámos a descer e aí começou a diversão, saltos, solavancos e muita muita lama. Feliz ideia a minha de levar t-shirt branca, ficou castanha!
Quando erámos miúdos levávamos uma rabecada das mamãs por chegar todos enlameados a casa e agora elas até acham piada. É uma das vantagens da idade, poder fazer o que fazíamos em putos sem queixas ou recriminações das progenitoras.
Conclusão filosófica possível: na altura não havia máquinas de lavar roupa aos pontapés.
Depois desta reflexão, cheguei à conclusão que devo comprar uma bicicleta nova, o pedal direito não está nada saudável, ameaça sair a cada pedalada.
Fotografias tiradas ao depois da aventura, e toca a descer para o ponto de partida numa descida vertiginosa e convidativa à velocidade.
Uma hora depois da saída lá estávamos nós no tasco a beber uma água e a desgarrar mais alguns elementos castrólicos para a próxima voltinha que será um dia destes, quando não nos lembramos das dores no corpo.
Quem disse que a vida saudável era boa estava enganado.
Duas cervejas para a mesa 1 por favor!
Números:
15 km's mais ou menos;
10 fotografias;
7 paragens;
95 subidas, uma recta e 3 descidas;
7425 solavancos;
23 apertanços no pedal;
453672 salpicos de lama na roupa e na boca;
1 hora em cima da bicla.
3 comentários:
A idade meu caro, a idade...
Espera até estares com a perna toda nos 30... :)
E um falhanço no percurso devido a um erro de um gajo que se arma em esperto...
Acontece meu caro...
Para a próxima acredita no arqueólogo meu caro Engenheiro!
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