“É claro, caros confrades, não tenho que vos referir, que todo o meu ego, bem como outras partes do corpo, rejubilou de alegria. Fiquei ligeiramente preocupado, já que o seu companheiro se encontrava na mesma sala que nós, e para fazerem idéia do respeito que difundia, afirmo-vos com veracidade, que Polifemo ao seu lado sentir-se-ia um qualquer anão ao serviço do panteão de Asgard.
Naquele momento de mata ou morre, a única situação que me assomou a mente semi-entorpecida pelo álcool, foi o gigantesco talhante a desfazer-me as rótulas à cutelada, como se de uma vaca me tratasse. No entanto o desejo foi sempre maior que a prudência e propus àquela Circe de olhos verdes que se encontrasse comigo no jardim.
Garanto-vos, excelsos e devotos desta causa tão nobre, que fiquei siderado de agrado ao constatar que ela correspondera ao meu pedido.
Estava uma noite fantástica com a lua em quarto de crescente e pensei que nunca mais me iria esquecer do momento que passaria em tão devotada companhia. Segundo os cânones da sedução e da conquista, avancei primeiro e degustei a ambrósia dos seus lábios, fazendo com que gemesse de prazeer e remorso pela traição que estava a levar a cabo.
Entrados em jogos mais íntimos, começamos a ouvir ruídos que se assemelhavam aos nossos, e com prazer unimo-nos na sinfonia, que o casal de amantes que não viamos mas podiamos sentir, num recanto do jardim ali próximo cumpriam com deslavada paixão, idêntica à nossa.
Cansados e satisfeitos com o nosso pecado, levantamo-nos e digo-vos que o destino tem insuspeitos caminhos, e deparamo-nos com o casal que reflectia o mesmo pecado de satisfação e cansaço, Não eram nem mais nem menos que uma belissíma morena de olhos verdes acompanhada pelo amante do momento, o gigantesco talhante, namorado do prazer da minha noite.
Olharam-se primeiro espantados e depois divertidos, deram as mãos e afastaram-se, e eu com as rótulas a gargalhar de alívio encolhi os ombros e propus uma bebida à morena entretanto confusa com aquela situação de loucos."
Naquele momento de mata ou morre, a única situação que me assomou a mente semi-entorpecida pelo álcool, foi o gigantesco talhante a desfazer-me as rótulas à cutelada, como se de uma vaca me tratasse. No entanto o desejo foi sempre maior que a prudência e propus àquela Circe de olhos verdes que se encontrasse comigo no jardim.
Garanto-vos, excelsos e devotos desta causa tão nobre, que fiquei siderado de agrado ao constatar que ela correspondera ao meu pedido.
Estava uma noite fantástica com a lua em quarto de crescente e pensei que nunca mais me iria esquecer do momento que passaria em tão devotada companhia. Segundo os cânones da sedução e da conquista, avancei primeiro e degustei a ambrósia dos seus lábios, fazendo com que gemesse de prazeer e remorso pela traição que estava a levar a cabo.
Entrados em jogos mais íntimos, começamos a ouvir ruídos que se assemelhavam aos nossos, e com prazer unimo-nos na sinfonia, que o casal de amantes que não viamos mas podiamos sentir, num recanto do jardim ali próximo cumpriam com deslavada paixão, idêntica à nossa.
Cansados e satisfeitos com o nosso pecado, levantamo-nos e digo-vos que o destino tem insuspeitos caminhos, e deparamo-nos com o casal que reflectia o mesmo pecado de satisfação e cansaço, Não eram nem mais nem menos que uma belissíma morena de olhos verdes acompanhada pelo amante do momento, o gigantesco talhante, namorado do prazer da minha noite.
Olharam-se primeiro espantados e depois divertidos, deram as mãos e afastaram-se, e eu com as rótulas a gargalhar de alívio encolhi os ombros e propus uma bebida à morena entretanto confusa com aquela situação de loucos."
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