"Farrapos que do tecido vieste e pela reciclagem haveis de voltar ao tecido. Vou contar o que me aconteceu na noite de S. Macário, o estilita que passava a vida numa coluna a tentar perceber que raio é que ali estava a fazer, um pouco da mesma forma que Baudolino, no fim do livro, seu homónimo, fez, muito embora este joe estivesse à cata do dinheiro dos incautos que por ali transitavam.
Nessa noite saí, como é costume às quintas, à caça. Fui para aquela gafaria insuspeita que toma o nome de *******. Gafaria porque, como sabem, todas as gajas que não valem a ponta de um corno - desculpa a referência aos teus ornamentos Minotauro - as leprosas desta sociedade, vão lá parar. É certo e sabido que em altura de crise sexual, sem dúvida que esta é a melhor coutada da cidade.
Entrei como de costume já meio bêbado, porque não é nada barato um gajo emborrachar-se com os preços que são praticados, e impraticáveis para os nossos bolsos, neste antro.
Comecei com uma cerveja, virtuosa oferta de Ceres e comecei a prospectar aquele quadro que parecia pintado por Caravaggio nos seus melhores dias de putas e vinho. As bacantes estavam por todo o lado, e eu sentia-me Baco a escrever as linhas mestras desta partitura orgíaca. Clinicamente olhei e escolhi a vítima para essa noite. Ruiva, flamejante, transpirava tanto sexo que eu conseguia cheirar as suas feromonas a cinco metros de distância, pelo menos era o que o etilismo me deixava ver.
Tenho uma teoria acerca deste tipo de espaços de diversão nocturna. Todas as gajas com que entabulamos conversa são razoáveis, mas depois de as levarmos para a cama, no dia seguinte ao acordar, só nos apetece arrancar o braço, que lhe serve de almofada, à dentada. Acho que vi isto num filme, mas não interessa porque a mistura das bebidas com as luzes das dicotecas criam uma ilusão atraente e depois, no dia seguinte é o que se vê, vamos para a cama com Vênus e acordamos com a Medusa!
Eis pois que me decidi a seduzir esta Pandora e ver se lhe podia abrir a caixa... Fui ter com ela, e qual não foi o meu espanto quando cheguei perto dela, e fui assediado com violência tal, que até pensei que devia sair mais vezes à rua com o perfume que estava a usar.
De possível sedutor passei a seduzido, mas como o que é oferecido não deve ser recusado preguei-lhe um beijo de tirar o fôlego, e qual não foi o meu espanto, tirei-lho mesmo, de tal forma que a desgraçada caiu desamparada, desmaiada no meio do chão.
Acordei do estupor com uma voz masculina - Ah Campeão, puseste-a Knockout com um só beijo - fiquei corado e saí dali com ela ao colo em direcção ao hospital.
Nessa noite saí, como é costume às quintas, à caça. Fui para aquela gafaria insuspeita que toma o nome de *******. Gafaria porque, como sabem, todas as gajas que não valem a ponta de um corno - desculpa a referência aos teus ornamentos Minotauro - as leprosas desta sociedade, vão lá parar. É certo e sabido que em altura de crise sexual, sem dúvida que esta é a melhor coutada da cidade.
Entrei como de costume já meio bêbado, porque não é nada barato um gajo emborrachar-se com os preços que são praticados, e impraticáveis para os nossos bolsos, neste antro.
Comecei com uma cerveja, virtuosa oferta de Ceres e comecei a prospectar aquele quadro que parecia pintado por Caravaggio nos seus melhores dias de putas e vinho. As bacantes estavam por todo o lado, e eu sentia-me Baco a escrever as linhas mestras desta partitura orgíaca. Clinicamente olhei e escolhi a vítima para essa noite. Ruiva, flamejante, transpirava tanto sexo que eu conseguia cheirar as suas feromonas a cinco metros de distância, pelo menos era o que o etilismo me deixava ver.
Tenho uma teoria acerca deste tipo de espaços de diversão nocturna. Todas as gajas com que entabulamos conversa são razoáveis, mas depois de as levarmos para a cama, no dia seguinte ao acordar, só nos apetece arrancar o braço, que lhe serve de almofada, à dentada. Acho que vi isto num filme, mas não interessa porque a mistura das bebidas com as luzes das dicotecas criam uma ilusão atraente e depois, no dia seguinte é o que se vê, vamos para a cama com Vênus e acordamos com a Medusa!
Eis pois que me decidi a seduzir esta Pandora e ver se lhe podia abrir a caixa... Fui ter com ela, e qual não foi o meu espanto quando cheguei perto dela, e fui assediado com violência tal, que até pensei que devia sair mais vezes à rua com o perfume que estava a usar.
De possível sedutor passei a seduzido, mas como o que é oferecido não deve ser recusado preguei-lhe um beijo de tirar o fôlego, e qual não foi o meu espanto, tirei-lho mesmo, de tal forma que a desgraçada caiu desamparada, desmaiada no meio do chão.
Acordei do estupor com uma voz masculina - Ah Campeão, puseste-a Knockout com um só beijo - fiquei corado e saí dali com ela ao colo em direcção ao hospital.
Adormeci na Cadeira ao lado da cama, e quando acordei, não precisei de roer o braço para me safar desta Medusa, já que este não lhe estava a servir de almofada. Que feia!!!
É a história da minha vida."
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