

Continua...
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Oito da manhã. O despertador já tocou umas doze vezes. Não é novidade nenhuma que estou atrasado outra vez.
A minha consciência dá-me um coice de responsabilidade e sinto-me mal. Corro para a casa de banho e com a água a queimar a ressaca, revejo mentalmente os tópicos para a reunião que tenho daqui a 45 minutos.
Passo apressado pelo quarto e olho para a cama. O engate da noite foi fortuito, e começo a ver o lado positivo de estar atrasado. Não estou com paciência para explicações e beijos do dia seguinte.
Deixo-lhe um bilhete, sem o número de telefone, o máximo que pode acontecer é ela bater-me à porta um dia destes.
Chaves do carro, tabaco, telemóvel, moleskine, está completa a minha tetralogia pessoal.
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A imprensa já deve estar careca de dizer que o futebol português está pelas ruas da amargura, que não tem qualidade, que não se pode comparar aos “futebóis” dos campeonatos europeus.
Se bem me lembro, em 2003, o F.C. Porto ganhou a taça UEFA; em 2004 o mesmo FCP ganhou a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental; é também neste ano que Portugal vai à Final do Euro 2004, só perdendo com uma Grécia que pratica um futebol de bradar aos céus (marcam um golo e barricam-se na defesa com trincheiras e tudo!).
Este ano (2005) o Sporting esteve na Final da Taça UEFA, reparam ou fui só eu? O futebol português está mesmo mal, e se assim é nem quero imaginar as outras competições.
p.s. Para breve, muito breve, uma análise ao fenómeno do futebol.