quarta-feira, 18 de maio de 2005

Policiário III

Dois dias antes. Porto, repartição das Finanças da Boavista. 11.15 da manhã.


“Senhor Funcionário?” perguntou um moreno alto com sobretudo negro e óculos escuros de massa. Aparenta 30 anos e fala com uma voz limpa e pausada.

“Sim.”

“É mesmo consigo que quero falar. Leia o conteúdo deste envelope e siga as instruções à letra. Bom dia” e virou costas saindo com postura de agente secreto.

Estupefacto o Funcionário olhou à volta e sentiu-se estranhamente aliviado por não estar ninguém perto para ouvir a conversa, mas receio de quê, certamente o homem era louco.

No entanto havia algo dentro de si que lhe mandava calar a boca e ser discreto. Foi ter com o chefe de secção e pediu-lhe par ir almoçar mais cedo.

Foi-se sentar num café abriu o envelope e ficou ainda mais estupefacto. O desconhecido tinha-lhe dito para seguir as instruções à letra, mas a mensagem continha uma espécie de cifra e um endereço de Internet.
“Só com números como quer este gajo que leve as instruções à letra?”

1 comentário:

kiko disse...

Ta interessante, parece daqueles folhetos semanais onde vinham histórias, ou estórias policiais! Já viste o comentário à Amie e a ti?