terça-feira, 24 de maio de 2005

Futebolada

Nunca fui muito futeboleiro, aliás o meu conhecimento sobre este tipo de desporto só veio ao de cima quando percebi que tinha necessidade de perceber o mínimo para poder “dominar” uma conversa de forma a conduzi-la para temas em que eu desse cartas.

Só por volta dos 18-20 anos é que consegui entender o que era um fora d jogo e ainda hoje tenho as minhas dúvidas.

É claro que sou adepto confesso e fiel do Futebol Clube do Porto e que adoro ver as equipas conduzidas pelo melhor treinador do mundo José Mourinho.

Como desporto entusiasma-me, entristece-me, deixa-me possesso, mas parafraseando o chavão, que vastas vezes ouço ser proferido “não me dá de comer”.

Sinto-me ás vezes, escudado no meu olhar crítico, como um estudioso do fenómeno, ainda antes de me considerar apreciador e tenho recolhido algumas informações interessantes.
  • Já repararam que a noção de distâncias dos comentadores de futebol é uma desarticulação de todo o tamanho?
  • Quantas vezes já ouvimos nos comentários “O jogador x falhou a baliza por centímetros”. Vemos a repetição e o “esférico” passa a mais de dois metros das redes. Quantos centímetros?! Muitos.
  • A expressão “remate à figura” também me suscita dúvidas. Geralmente a bola nem sequer bate no guarda-redes ou qualquer jogador, indo antes bater no público que se encontra nas bancadas.
    É a chamada frase incompleta, realmente é à figura mas do sr. José Santos, adepto dos Unidos da Buraca, que mora no 1º esquerdo do nº 162 da rua dos Cravadores, Damaia, que tem 5 filhos, dois rapazes e três raparigas, excelente técnica no levantamento do copo de vinho tinto.

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