quarta-feira, 21 de julho de 2004

Vilar de Mouros II

 Mas afinal que é que Vilar de Mouros tem de bom para além de Cerveja, muita; poeirada, de todos os tipos possíveis e imaginários; pessoas sem tomar banho, parece que fazem questão; tabaco, mais tabaco e ainda mais tabaco; e música, para além dos mosquitos, cachorros quentes e pessoas desmaiadas?

Realmente, este foi provavelmente o Vilar de Mouros mais memorável, e se não foi vai ser. Primeiro o Peter Gabriel está quase a bater as botas; o Robert Smith já nem usa maquilhagem para dar aquele ar de Góticomaismortoquevivo, aliás está morto e ainda ninguém lhe telefonou a avisar; e quanto ao Bob Dylan... acho que sou uma das muitas pessoas que está convencida que ele nem esteve em palco, porque muito sinceramente não o vi, e ele fez questão de apagar os monitores laterais para preservar a sua mitificada imagem. Por isso vou dizer, daqui a alguns anos, que estive nos últimos concertos destas três personagens.Quanto aos outros, bem... Enquanto que todos os participantes padeciam de um problema de mosquitos, a Macy Gray debatia-se com um grave problema de ratos, porque com aquela juba... sinceramente nem me lembro da música, de tal maneira estava compenetrado no cabelo da senhora. Os Chemical Brothers fizeram jus ao nome, porque só quem mete muitos químicos para dentro é que consegue fazer aquele tipo de música. P J Harvey, estava muito ocupado a tentar levantar dinheiro e foi com grande pena que não vi. E depois temos mais qualquer coisinha que para mim foi o verdadeiro FESTIVAL: Toranja, muito bom, e os Clã arrasaram, transformaram o recinto numa discoteca!!!! Brilhante!

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